![]() |
||
sábado, outubro 22, 2005 Pois é Quantas palavras calei, quantos pensamentos desviei, quantos silêncios descobri. Sem saber o poder que as palavras pensadas têm, sem saber que o silêncio quando é demasiado destrói. Liguei o rádio, tocava uma música conhecida, as pessoas mudam - gritei. Tentava enganar-me a mim próprio, não estava ninguém para ouvir... Deixa-me rir Essa história não é tua Falas da festa, do Sol e do prazer Mas nunca aceitaste o convite Tens medo de te dar E não é teu o que queres vender Deixa-me rir Tu nunca lambeste uma lágrima Desconheces os cambiantes do seu sabor Nunca seguiste a sua pista Do regaço à nascente Não me venhas falar de amor Pois é , pois é Há quem viva escondido a vida inteira Domingo sabe de cor O que vai dizer Segunda-Feira Deixa-me rir Tu nunca auscultaste esse engenho De que que falas com tanto apreço Esse curioso alambique Onde são destilados Noite e dia o choro e o riso Deixa-me rir Ou então deixa-me entrar em ti Ser o teu mestre só por um instante Iluminar o teu refúgio Aquecer-te essas mãos Rasgar-te a máscara sufocante Pois é, pois é Há quem viva escondido a vida inteira Domingo sabe de cor O que vai dizer Segunda-Feira Palma escrito por Rogério Junior às 15:39. |
Sobre mim Tenho 21 anos. Escrevo por gosto e por necessidade. Acredito nos sonhos e tenho alguns. Sou apaixonado pela Vida e pela Arte. Já escrevi poemas, canções e algumas palavras presas. Escrevo momentos. Alguns em delirio. Nunca editei um livro. Outros devaneios Momentos que leio
Alcomicos Anónimos Momentos anteriores
O Frasco Momentos de outros meses
setembro 2005 Diversos
|