![]() |
||
terça-feira, novembro 08, 2005 A Vida Há alturas em que sentimos uma força imensa, capaz de fazer passadeiras onde antes existiam barreiras, capaz de mover o mundo e mais quem vier... É nessas alturas que escrevemos os nossos mil planos e outros tantos sonhos, é ainda nessas alturas que desafiamos o mais negro do nosso (sub)consciente e que o tornamos branco e limpido... Mas como é sabido depois de subir temos de descer... E esse céu azul torna-se cinzento e frio, as barreiras voltam e parecem-nos maiores, intransponiveis, eficazes. O mundo deixa de ser movido por nós para sermos apenas mais uma roda dentada de uma sociedade acelerada e (não) evoluida. E é nesses instantes que percebemos porque é que é mais fácil pintar algo de negro do que de branco, porque é que chamam sonhos aos sonhos e planos a idéias fugazes... E é nessa queda, quase sempre vertiginosa, que nos apercebemos o quão alto tinhamos subido, e o quanto nos custa descer, resta-nos então uma última força, um último sopro para nos mantermos a uma altura suficiente para respirar, e enquanto caímos acabamos por descobrir que nos esquecemos de inspirar, de guardar uma réstia de folego para eventualidades... Porque elas não existem nos nossos sonhos, porque elas não existem no nosso (sub)consciente, porque o mundo é azul sem margem para dúvidas... Conclusões? Fácil! Que a Vida não seja um céu esplendoroso e azul, nem um céu carregado e cinzento mas sim um arco-iris! Só num arco-iris estão presentes as lágrimas e os sorrisos... só num arco-iris estamos completos! Carpe Diem escrito por Rogério Junior às 01:55. |
Sobre mim Tenho 21 anos. Escrevo por gosto e por necessidade. Acredito nos sonhos e tenho alguns. Sou apaixonado pela Vida e pela Arte. Já escrevi poemas, canções e algumas palavras presas. Escrevo momentos. Alguns em delirio. Nunca editei um livro. Outros devaneios Momentos que leio
Alcomicos Anónimos Momentos anteriores
"Ele há coisas..." II Momentos de outros meses
setembro 2005 Diversos
|