quinta-feira, dezembro 08, 2005


Demónios Interiores

Sentei à minha mesa
os meus demónios interiores
falei-lhes com franqueza
dos meus piores temores

tratei-os com carinho
pus jarra de flores
abri o melhor vinho
trouxe amêndoas e licores

chamei-os pelo nome
quebrei a etiqueta
matei-lhes a sede e a fome
dei-lhes cabo da dieta

conheci bem cada um
pus de lado toda a farsa
abri a minha alma
como se fosse um comparsa

E no fim, já bem bebidos
demos abraços fraternos
saíram de mansinho
aos primeiros alvores
de copos bem erguidos
brindámos aos infernos
fizeram-se ao caminho
sem mágoas nem rancores

Adeus, foi um prazer!
disseram a cantar
mantém a mesa posta
porque havemos de voltar
Jorge Palma

escrito por Rogério Junior às 10:12.


Sobre mim

Tenho 21 anos. Escrevo por gosto e por necessidade. Acredito nos sonhos e tenho alguns. Sou apaixonado pela Vida e pela Arte. Já escrevi poemas, canções e algumas palavras presas. Escrevo momentos. Alguns em delirio. Nunca editei um livro.

Outros devaneios

Rogério Junior . com

Momentos que leio

Alcomicos Anónimos
Anjos Caídos
Alguém
Algures Aqui
Apenas mais um
A Voz
Blogue Aberto
Charquinho
Cromossomas Lendários
Despreocupadamente
É a cultura, estúpido
Estado Civil
Fábrica dos Sonhos
If only you knew...
Intimidade Indecente
Intimidades
Lua de Inverno
Mais cidade que sexo
Muito à frente
O Fugas
O meu refúgio
Pedacinhos de Estrelas
Pedaços de Papel
Rascunhos (gritos mudos)
Rasga-me as palavras
Salada de Letras com Maionese
Será o Amor impossivel?
Tudo o Que Tenho Em Mim
Um dia de cada vez
Um Rumo
Urso Maior
(des)fragmentações

Momentos anteriores

Curvas?
Auto-gestão
Amigos...
ilusões ou sonhos
sempre as escolhas
Transcrevendo (parte IX)
Comemorações de ontem e hoje - final
Comemoração de ontem (II)
Comemoração de ontem (I)
Transcrevendo (parte VIII)

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